O primeiro vestido a gente nunca esquece, certo mulherada?
Desfile na Fearg/Fecis - 2007
Imagine, então, aquele feito por você.
Elis Regina Miranda Rocha - 33 anos
No dia especial do orgulho gaúcho, uma prenda para dar orgulho a qualquer um que ame as suas origens e a sua cultura.
Professora universitária e diretora artística do CTG - Os TEATINOS
Última quinta-feira, por volta das quatro da tarde: a agitada redação do Agora confere seus e-mails e entre eles um que chamou a atenção e mobilizou a equipe de jornalistas.
A mensagem enviada por Ricardo Fernandes Rezende, noivo da nossa entrevistada , solicitava uma cobertura sobre o trabalho produzido por ela.
“Elis costura a mão metros e metros de vestidos de prenda. Um mais lindo do que o outro. É quase inacreditável. Vocês vão gostar”, informava o rapaz.
Mesmo renegado, o amor pelas tradições sempre esteve presente em sua vida
Até esse momento, nossa equipe trabalhava numa reportagem que fugiria um pouco do tema “tradicionalismo” e com ele, a data máxima, o “20 de setembro” e se centraria no começo da primavera já na próxima terça-feira, oferecendo as dicas de moda de um dos principais objetos do universo e cotidiano feminino: as bolsas.
Ela irradia uma beleza natural e carrega com orgulho o nome da cidade do Rio Grande
Mas, assim como a vida, a redação de um diário é mutável e imprevisível. Fomos literalmente fisgados pelo apelo simples de Rezende. Próximo passo: entrar em contato e ir ao encontro de Elis Regina Miranda Rocha, 33 anos, que surpresa e ansiosa pediu um tempo para poder pilchar-se.
Ao lado do patrão - o chefe da família - do CTG Os Teatinos
Para a nossa prenda, apesar de manifestar o dom da arte da costura desde os seis anos, essa não foi uma missão muito fácil. Foi próximo da Semana Farroupilha de 2002 que Elis precisou e não encontrou costureira disponível para dar vida e cor ao tecido já comprado.
“Pedi, então, para que a mãe costurasse. Ela se negou e me aconselhou a fazer. Fiquei muito triste, mas comecei a cortar da forma como queria. Quando me dei conta ele estava todo costurado. Depois de pronto, não acreditava que ele tivesse sido feito por mim”, afirma.
"Sempre terá alguém para acender a chama da pira"
Da tristeza e da obrigação a um prazeroso hobby. “Dali por diante, pensei: quem faz um, faz vários”, recorda. Hoje, a gaúcha conta com 19 vestidos, todos em uso e feitos “a mão” sob medida. Cada vestido feito por Regina guarda uma história, um evento ou ainda um sentimento, uma emoção.
Fomos fisgados: ela mudou a nossa pauta central
Gostou?
Então, leia mais neste final de semana nas páginas do Mulher Interativa. Até lá!! :)
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ooi, sou Luana , de Santa vitoria do palmar e amei o teu vestido rosa , muito lindo , só me diz qual ép tipo de renda qe foi usado no corpo dele ? Tchaau :D brigado pela atenção !
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