11 de junho de 2011

Beijar e... beijar, eis a questão

Quando você pensa sobre o beijo, não é estranho que a troca de cuspe pareça tão romântica assim? Acontece que se trata de um instinto biológico





Beijar permite às pessoas usar o olfato e o paladar para apreciar um ao outro como parceiros potenciais. A respiração e a saliva das pessoas transmitem sinais químicos para saber se eles estão sadios ou doentes, e, no caso das mulheres, se estão ovulando – todas as mensagens importantes para os potenciais parceiros na reprodução.
Além disso, a pele ao redor do nariz e da boca das pessoas é revestida com óleos que contêm feromônios, substâncias químicas que fornecem informações sobre a composição biológica de quem se está beijando. Quando as pessoas pegam os feromônios uns dos outros durante um beijo, elas inconscientemente se sentem mais ou menos sexualmente atraídas, dependendo do que é detectado.
Juntamente com os sinais químicos trocados durante os beijos, os psicólogos também acreditam que o ato físico de beijar ajuda a unir casais. Esta teoria é apoiada pelo fato de que os níveis de oxitocina – um hormônio que aumenta a sensação de amor, sociabilidade e confiança – transbordam no cérebro durante um beijo.





A história do beijo

 No latim, beijo significa toque dos lábios. Na cultura ocidental, ele é considerado gesto de afeição. Entre amigos, é utilizado como cumprimento ou despedida; entre amantes e apaixonados, como prova da paixão.
Mas é também um sinal de reverência, ao se beijar, por exemplo, o anel do Papa ou de membros da alta hierarquia da Igreja. No Brasil, D. João VI introduziu a cerimônia do beija-mão: em determinados dias o acesso ao Paço Imperial era liberado para todos que desejassem apresentar alguma reivindicação ao monarca. Em sinal de respeito, tanto os nobres, como as pessoas mais simples, até mesmo os escravos, beijavam-lhe a mão direita antes de fazer seu pedido. Esse hábito foi mantido por D. Pedro I e por D. Pedro II.
Os relatos sobre beijos dão conta que por volta de 2500 a.C. eles já aconteciam  nos templos de Khajuraho, na Índia. Na Suméria, antiga Mesopotâmia, as pessoas costumavam enviar beijos aos deuses. Na Antiguidade, o beijo também era comum para gregos e romanos, entre os guerreiros que retornavam dos combates. O beijo era uma espécie de prova de reconhecimento.
Embora os gregos adorassem beijar, foram os romanos que difundiram a prática. Os imperadores permitiam que os nobres mais influentes beijassem seus lábios, e os menos importantes as mãos. Os súditos podiam beijar apenas os pés. Eles tinham três tipos de beijos: o basium, entre conhecidos; o osculum, entre amigos; e o suavium, ou beijo dos amantes.
Na Escócia, era costume o padre beijar os lábios da noiva ao final da cerimônia. Acreditava-se que a felicidade conjugal dependia dessa benção. Já na festa, a noiva deveria beijar todos os homens na boca, em troca de dinheiro. Na Rússia, uma das mais altas formas de reconhecimento oficial era o beijo do czar.
No século XV, os nobres franceses podiam beijar qualquer mulher. Na Itália, entretanto, se um homem beijasse uma donzela em público, era obrigado a casar imediatamente. (Com informações do Wikipedia)

Três curiosidades sobre o beijo


1 - O beijo mais longo durou 31 horas e foi realizado para um programa de televisão chamado “Ricki Lake” em 2002, na cidade de New Jersey.

2 - O beijo de língua é chamado de “união de almas” na França. Comumente os franceses são atribuidos pela invenção deste tipo de beijo.



3 - Estima-se que os homens que beijam suas esposas ao se despedir, antes de sair de casa, vivem cinco anos mais e ganham salários maiores do que aqueles que apenas batem a porta. Os homens da última categoria também tendem a sofrer mais acidentes de trânsito.


8 coisas para não fazer na hora de beijar

Um bom beijo depende muito do relacionamento e de quem está beijando. Mesmo assim, vale conferir essas 15 super dicas sobre "o que não fazer" na hora do beijo:

1. Não se apresse: deixe que o momento chegue. Quando um beijo não tem espontaneidade, pode ser que os dois fiquem pouco à vontade e o resultado seja um desastre.


2. Não force: os beijos nem sempre são apaixonados. Comece com calma e cuidado, para não assustar quem está te beijando.

3. Controle a saliva: beijo molhado demais é péssimo. Controle direito o beijo e saiba a hora de parar um pouco... Afinal, ninguém quer morrer afogado ao beijar, né?


4. Nada de beijos depois de comer: se for o caso, tenha sempre chicletes no bolso, pois não é nada agradável dar beijos com sabor de carne ou, pior, de cebola.

5. Nada de desânimo!: se os primeiros beijos não são muito bons, com a prática você vai melhorar.


6. Atenção aos seus lábios: eles devem estar sempre úmidos e sem rachaduras... Quanto mais suaves estiverem, melhores serão os beijos.

7. Meninas, nada de batons cremosos: a maioria dos homens detesta ficar com "cremes estranhos" na boca... E, pior ainda, marcas de batom.



8. Olha o bom senso!: nada de beijos superapaixonados em locais públicos... É de mal gosto. (Fonte: Revista Luna/Redação Terra)

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