Geralmente quando o assunto é saúde, imediatamente nos vem à mente as doenças. É assim: se você não tem doença nenhuma visível, você é saudável. Será mesmo?
O que dizer das “doenças da alma”? E nesta lista entram a depressão e o estresse.
Cada vez mais se tem menos tempo para pensar na alma, nas coisas que fazem bem ao espírito, que produzem paz e vontade de seguir em frente, apesar da violência, dos salários injustos, do trânsito caótico e da falta de amor entre as pessoas.
Cada vez mais as pessoas se enclausuram atrás dos muros e cercas elétricas, a televisão e o DVD são companheiros fiéis de muitos que vivem sozinhos e também daqueles que sofrem de solidão mesmo vivendo sob o mesmo teto com a família.
O ser humano nasceu para viver em grupos. O primeiro deles – e o mais importante, pelo menos deveria ser assim – é a família, depois os vizinhos, os amigos da escola, do trabalho e assim por diante, durante toda a vida.
A vida é uma grande troca de afetos e se isto for bem feito, está ainda a grande chave para ser feliz, apesar de tudo.
Mas, os afetos precisam ser cultivados, precisam de atenção e nem sempre isto é fácil e melhor ainda, estamos cada vez menos dispostos a cultivar amigos, visitar, criar laços, pois tais laços nos tornam responsáveis uns pelos outros. É bom encontrar os amigos em festas periódicas porque nos finais de semana geralmente não queremos ver ninguém; no domingo à tarde, nem pensar porque estamos nos preparando para começar a segunda-feira, quando nem sabemos se amanheceremos vivos.
Então, por que não aproveitar os momentos de folga para cultivar os afetos, sejam eles a família, os amigos, os namorados etc.
Visitar as pessoas e receber visitas em nossa casa é muito bom; são atos de amizade. Se alguém vem à nossa casa, especialmente para nos ver é sinal de que esta pessoa gosta de nós, e nos tem um carinho especial, senão não deixaria o conforto de sua casa para vir à nossa. E o que fazer quando a visita chega?
Claro que a primeira coisa é ser o mais cordial possível. Convidá-la para entrar e dar-lhe atenção, mesmo que não tenha avisado antes que viria. Oferecer algo para a visita comer ou beber, além de ser uma norma da boa educação também é um ato de camaradagem. Qualquer conversa fica muito melhor se acompanhada de um cafezinho, um suco, um refrigerante, um bolo ou um docinho.
Sabem qual é o máximo da camaradagem? Convidar os amigos para virem a nossa casa! Isso fará com que você também vá à casa deles e o companheirismo aumentará.
Faz um enorme bem à alma saber que se tem com quem contar, que não se está sozinho neste mundo louco e cada vez mais individualista.
Se você tem filhos, ensine-lhe a serem camaradas, incentive as amizades, permita que a turma se reúna em sua casa, prepare lanchinhos para eles, organize sessões de cinema em sua sala.
E falando em cinema, a sessão pode ser para os adultos também. Não se isole, você vai acostumar a viver assim e afastar cada vez as pessoas de você.
Pratique a amizade, a sua saúde agradecerá. (Redação: GB Edições)
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