Por Tiago Zambenedetti
São poucas as contraindicações para este tipo de tratamento, que deverão se levantadas durante o contato inicial entre o profissional e o paciente ou através de exames radiográficos e laboratoriais realizados para o planejamento do caso. Como exemplos, podemos citar Diabetes Melitus não-controlado; pacientes que estejam sendo submetidos à quimioterapia ou radioterapia; pacientes psiquiátricos e dependentes químicos. Portanto, muitas vezes, contraindicações temporárias.
- Cirurgião-dentista, especialista em Implantes Dentários e Próteses sobre Implante
- E-mail: tiagozambe@hotmail.com
São poucas as contraindicações para este tipo de tratamento, que deverão se levantadas durante o contato inicial entre o profissional e o paciente ou através de exames radiográficos e laboratoriais realizados para o planejamento do caso. Como exemplos, podemos citar Diabetes Melitus não-controlado; pacientes que estejam sendo submetidos à quimioterapia ou radioterapia; pacientes psiquiátricos e dependentes químicos. Portanto, muitas vezes, contraindicações temporárias.
A osteoporose não é uma contraindicação para este tipo de tratamento, mas deve ser informada ao profissional.
Não deixe de mencionar também todo e qualquer tipo de tratamento médico que esteja sendo realizado e os medicamentos que por acaso estejam sendo utilizados.
O tabagismo não impede a instalação dos implantes, mas para o bem da saúde é importante deixar de fumar ou diminuir de forma gradual o número de cigarros.
Quanto à dor:
O tratamento não é doloroso. É executado sob efeito de anestésicos locais, com a opção da utilização de sedação consciente ou inalatória.
O pós-operatório também é tranquilo, auxiliado pela correta utilização de medicamentos prescritos de acordo com cada caso, assim como pela obediência às orientações de cuidados de pós-operatórios, que deverão ser passadas pelo profissional habilitado para o desenvolvimento da técnica.
Enxertos ósseos:
Uma condição necessária para possibilitar a instalação de implantes osseointegráveis é a existência de uma estrutura óssea suficiente para suportar a espessura e o comprimento mínimo dos implantes.
Na ausência dos dentes, o nosso organismo, através de mecanismos fisiológicos, efetua uma reabsorção contínua e gradual, com maior intensidade em alguns locais, variando de uma pessoa para outra.
As infecções dentárias, assim como acidentes que gerem traumatismos orais, também podem ser responsáveis por essa diminuição da massa óssea. Essa deficiência pode ser detectada através de minucioso exame clínico e com auxílio de exames de imagem adequados.
Nesses casos, para reabilitação com implantes, o paciente deverá ser submetido a um procedimento prévio de enxertia óssea, que consiste basicamente na retirada de material ósseo de um local com abundância (área doadora) para instalação no local de deficiência (área receptora).
O mais preconizado para isto é a utilização de áreas doadoras do próprio paciente, existindo também a possibilidade de utilização de osso de banco de doação de órgãos, que permite, com muita segurança, a execução de um procedimento cirúrgico menos invasivo.
A evolução na área dos biomateriais também possibilitou o surgimento de materiais aloplásticos (artificiais) que permitem a regeneração óssea.
Após um período cicatricial variável de acordo com o material utilizado para enxertia, novos exames deverão ser efetuados para verificação da quantidade óssea regenerada e escolha dos implantes e próteses adequados para cada caso.
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Hoje, é bom comentar que os implantes orais, já são acessíveis a grande parte da população, oque não era realidade há tempos atrás, e também, sempre bom frisar, escolher um profissional bem indicado e responsável.
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