8 de maio de 2009

MÃE


Há um tempo em que é preciso parar para pensar, mais demoradamente, em ti, no que significas e significaste em nossas vidas. Há um tempo em que, não sendo mais crianças, nem adolescentes, já tendo entrado na maturidade, “sofremos” uma espécie de “mudança de rota” no lhar que a ti dirigimos.

Já não és mais, há muito tempo, a mãe-provedora, a mãe-refúgio, a mãe-lutadora, a “mãe-loba”, que seria capaz de dar a vida pelas suas “crias”. És apenas – e sempre – mãe. Agora precisando tu, na tua fragilidade, de noso carinho, de nossos cuidados, de nossos afagos... És aquela que, agora, precisa “de colo”, de vez em quand, e é esse colo, “às avessas” que teremos de dar-te daqui para a frente.

No entanto, mãe, não te sintas “menor”, nem menos valiosa por causa dessa leva “mudança de rota” em tua vida, no nosso olhar, no nosso jeito de te querer bem... Continuas sendo – e continuarás sempre – aquela que é mais do que porto ou enseada, mas do que calor de mãos ao redor do fogo, mais do que o aconchego de uma cama quentinha e o doce cheirinho do doce predileto, da comida favorita nos esperando na mesa posta com tanto carinho...

És – e serás sempre – a luz difusa e brilhante (a um só tempo), a luz que ilumina nossas vidas – agora de adultos – mas ainda tão carentes da tua presença, do teu carinho, do teu olhar!

Feliz Dia das Mães, querida MÃE! Que todos os Anjos te protejam sempre e nos deem a graça de contigo conviver.

Maria Raquel Ávila Bleggi

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