26 de fevereiro de 2011

Unidas pelo amor ao samba


Munidas da essência e o vigor da mulher rio-grandina, Daiane, Vittielle e Melissa foram eleitas no aniversário da cidade, as musas do Carnaval 2011. Juntas, as soberanas garantem que estão decididas a fazer deste o melhor carnaval de suas vidas, cada uma por um motivo específico, mas não menos importante e precioso. Com duas estreantes e uma veterana, a nova Corte rio-grandina prova aos leitores, que além de talento e determinação, possuí experiências e forças de sobra para alcançar seus objetivos.



Por Bruno Zanini Kairalla
Imagens: Bruno Kairalla

Eleitas no último sábado, no Ginásio Farydo Salomão, as três novas representantes da Corte do Carnaval 2011 prometem fazer deste Carnaval, o melhor de suas vidas. Motivos para isso, elas tem de sobra. Primeiro porque elas amam o samba e toda a magia e liberdade que contagia as pessoas neste período festivo. Outro motivo é que depois de disputar o título com outras oito meninas, duas das novas soberanas são estreantes nas passarelas do samba. Quer dizer, da folia e fora dela são o que elas, mesmo novas, mais já somam em suas trajetórias.


- Clique aqui e veja a matéria da Corte de 2010!


A nova rainha da Corte, Daiane Pinheiro (acima), por exemplo, aos 16 anos também se tornou a rainha 2011 da escola de samba pentacampeã Unidos do Mé. Entidade que Dada vive com amor o dia a dia desde os nove anos, quando, então, tornou-se pela primeira vez a rainha mirim da escola. 

Entretanto, o primeiro título da bela jovem data de 1999, quando desfilou aos cinco aninhos pela escola Unidos do Zaire. Com apenas 1.55cm, Daiane mostra ao sambar que, com seu largo e afetuoso sorriso, abala qualquer estrutura. Seus pais são mestres da folia, figuras carimbadas do Carnaval de Rio Grande e daí, claro, explica-se o dom e a inspiração para compor a agilidade de dar forma aos movimentos do samba na ponta do pé.


E quem não fica atrás desta coleção de títulos e combinação de movimentos, são as princesas,
Vittielle Vieira (acima), do querido bloco carnavalesco, A Grande Família, e Melissa Ávila (abaixo), da guerreira Unidos da Rheingantz. 

Enquanto Vittielle é a mais caçula, tem 15 anos – idade mínima exigida pelo concurso e que ela já não via a hora de completar – Melissa já pode ser reconhecida como a veterana do grupo, próxima dos 33 anos, idade que completará na próxima sexta-feira, dia 4, bem no começo do Carnaval. 


A princípio, Melissa (acima) – que em 2000 foi rainha, e em 2006 foi a 1ª princesa desta mesma Corte que agora retorna – não queria nem participar, mas foi bastante cobrada por amigos e familiares. Para Melissa só faltava assumir o posto de 2ª princesa. E para honrar o título e representar a Rheingantz foi necessário sacrifícios e escolhas. “Fui demitida porque os horários dos ensaios e do meu emprego não batiam”, conta-nos ela, ex-funcionária de um restaurante.

Diferente das outras vezes que atuou pela Corte, Melissa agora chega a avenida com uma nova cabeça. Mais experiente e com uma beleza mais madura, tudo o que a jovem deseja é paz e nada de violência nos dias de folia. “Não importa os títulos alcançados, não importa a idade. A estrela de cada um sempre brilha e quando isso acontece o importante é a vontade que se tem de fazer um bom Carnaval”, evidencia ela, que promete arrasar ao encerrar sua participação na Corte Municipal.


E para Vittielle, graças ao domínio do samba, foi de primeira. Na avenida, ela promete levar o mesmo espírito unido e acolhedor que vive dentro da Grande Família. Apaixonada pela dança, pela sonoridade, o samba ela tira de letra. “Carnaval e dança? É comigo mesma”, exclama e anuncia Vittielle. Quando estão juntas, as três já mostram que possuem um carinho e cuidado recíproco. 


Além do amor ao samba e de chamar a atenção de qualquer marmanjo por onde passam, em comum, as três rio-grandinas mostram que carregam consigo a natureza simples, espontânea, comunicativa e divertida. E pelo que vivenciaram deste período no passado, elas sabem o que lhes aguarda. Sabem que irão compartilhar de momentos que jamais serão, pelas três, esquecidos. A seguir, conheça um pouco mais de cada uma.

A Rainha
“Espero o ano inteiro por esta época”


Daiane Amaro Pinheiro, 16 anos
- Solteira
- Signo: Câncer
- Bairro: Laguna
- Altura: 1.55cm
- Peso: 52 quilos
- Formação: Cursando o Ensino Médio
- Outras atividades: pratica Taekwoondo
- Perspectiva: “Todas as fases da vida são especiais e cada uma tem a sua beleza por isso vivo todas elas intensamente...”
- Personalidade: Alegre, simpática
 - Carnaval: “Muito importante na minha vida. Passo o ano todo esperando esta época chegar”
- Samba: “Ele me desperta alegria e motivação”
- Dedica o título para: “Meus pais, meus irmãos e meu cunhado Andrey”
- Como pretende fazer bonito na avenida: “Com muita alegria e samba no pé”
- Porque foi escolhida? “Não sei, pois todas as candidatas tinham capacidade de serem rainha”
- Sonhos: “Cursar a faculdade de Veterinária”
- Desafio superado: “Desafio não, mas sim obstáculos e um deles foi chegar até aqui”
- Carnaval 2011: “Desejo muita paz, pois é uma data que não combina com violência e sim com muita alegria. Esse Carnaval será maravilhoso. Estou muito ansiosa”
- Outros títulos conquistados: rainha mirim da Unidos do Zaire (1999), rainha mirim da Castelo Branco (2001), Princesa do Miss Rio Grande (2003), Rainha mirim da Unidos do Mé (2004), Miss Mulata Rio Grande (2005), rainha da Acadêmicos da São Miguel (2010), rainha da Unidos do Mé (2011).

1ª Princesa
“Amo a sua sonoridade”


- Vittielle Correa Vieira, 15 anos
- Solteira
- Signo: Touro
- Altura: 1.61cm
- Peso: 57 quilos
- Bairro: Getúlio Vargas
- Formação: Cursando o 2º do Ensino Médio
- Outras atividades: Participa da banda Alcides Barcellos do bairro Getúlio Vargas
- Perspectiva: "Viver sem limites"
- Personalidade: “Sincera, comunicativa, simpática, adoro meus amigos, amo carnaval; tenho personalidade forte, cobro muita sinceridade das pessoas”
- Carnaval: “Amo demais sua sonoridade, a forma com que o som dos instrumentos nos atinge, o jeito de tocá-los. Sempre que posso participo, amo ouvir e sentir a bateria das escolas”
- Samba: “Energia positiva que desperta sensações e deixa a nossa emoção a flor da pele; alto astral. Sempre que posso estou cantando, dançando e me divertindo”
- Dedica o título para: “Meu bloco de coração, pois eles me apoiaram em tudo”
 - Como pretende fazer bonito na avenida: “Alegrando as arquibancadas, dividindo e passando energia positiva para todos, tanto para o público em geral, como para as escolas”.
- Porque foi escolhida? “A princípio, pensei que não ganharia, pois todas eram lindas. O que contou mais foi à simpatia e o samba no pé”
- Sonhos: “Futuramente, pretendo fazer medicina. Mas também quero ter a minha casa, uma casa para minha mãe. Quero alcançar, por mim mesma, os meus bens materiais e colocar tudo do jeito que eu gosto”
- Desafio superado: “Entrei para a banda Marcílio Dias aos nove anos. Foi muito difícil ter que deixá-la aos 13. Depois ela terminou e isso me deixou muito triste”
- Carnaval 2011: “Estou numa expectativa muito grande. Este título era tudo o que eu queria e estou esperando por ele desde os 13 anos. Com sorte e apoio do meu bloco, hoje me sinto uma vitoriosa e vou levar estes sentimentos para todos”
- Outros títulos conquistados: 1ª princesa do bloco carnavalesco Cuca (2002), rainha da Cuca (2003) e rainha do bloco A Grande Família (2011).

2ª Princesa
“Nasce dentro da gente”

- Melissa Ávila da Silva, 32 anos
- Signo: Peixes
- Bairro: Parque São Pedro
- Namorando
- Melissa tem uma filha, Allyaah de 12 anos
- Altura: 1.71cm
- Peso: 60 quilos
- Formação: Ensino Médio completo
- Outras atividades: Melissa dá aulas de dança contemporânea para as séries iniciais; também cursou secretariado e mais recentemente concluiu o curso de soldadora;
- Perspectiva: “Nunca traia seus amigos, pois serão eles que te estenderão a mão no futuro. A amizade está acima de tudo”
- Personalidade: “Forte e tranquila; trato as pessoas conforme elas me tratam e acima de tudo tento sempre plantar o bem para colher o bem...”
- Carnaval: “As pessoas mudaram um pouco seu sentido, porém, na minha visão ainda é uma data em que prevalecem os melhores sentimentos, como a alegria e união da família, amigos. Um período de confraternização e amor entre as pessoas”
- Samba: “Nasce dentro da gente, lá na raiz, no dedinho do pé e se espalha pelo corpo inteiro, despertando sensações e emoções diversas, tornando ainda mais belo o Carnaval”
- Dedica o título para: “A minha família e todas as pessoas que me ajudaram a me enxergar, a me dar mais valor e que torceram por mim”
- Como pretende fazer bonito na avenida: “Cuidando do meu corpo, da minha mente, para poder passar o melhor de mim, com um bom samba no pé, com simpatia e muita graça”
- Porque foi escolhida? “Todas eram fortes concorrentes, mas acho que o carisma de cada uma cativou de forma diferente os jurados”
- Sonhos: “Sair na Mangueira, minha escola de samba predileta do Rio de Janeiro. Quero poder um dia ajudar pessoas que precisam, sem esquecer também dos animais que estão jogados no mundo”
- Desafio superado: “O de ser mal interpretada”
- Carnaval 2011: “Vai ser o melhor de todos, pois com ele também pretendo encerrar minhas participações na Corte do Carnaval. Tenho certeza que vou encerrar esta trajetória com chave de ouro”
- Outros títulos conquistados: Rainha da Corte (2000), Mais Bela Negra do Rio Grande (2005), 2ª princesa da Fearg/Fecis (2005), 1ª princesa da Corte (2006), Madrinha de bateria da Unidos da Capivara (2007).

20 de fevereiro de 2011

As máscaras sempre caem

Já devia ter me acostumado com as máscaras que algumas pessoas carregam. Elas são trocadas de acordo com a necessidade e o interesse
Se for para tirar proveito, vem a máscara da simpatia. Se houver um pouco de carência, é a vez da máscara da humildade. Se de repente você “desagrada” a figura, vem a máscara da indiferença
O que essas pessoas não sabem é que as máscaras são frágeis demais. Saem até muito fácil do rosto. São meio como a barba falsa do Papai Noel da lojinha de R$ 1,99. 
Algumas máscaras fazem parte de uns kits conhecidos. 
Normalmente quando a pessoa ganha poder ou dinheiro (ou as duas coisas), ela passa a usar as tais máscaras com mais freqüência. Sentimentos puros, como a gratidão, descem pelo ralo. 
Essas pessoas ficam doentes e entram num bravo quadro de amnésia. A primeira coisa que esquecem é do passado. Esquecem também os verdadeiros amigos e o que é pior, quem são realmente.
Alguns na verdade nem combinam com as máscaras que usam. A gente conhece tanto a figura, que dá vontade de rir vendo o personagem atuando pessimamente. (Sabe quando o ator sai da Globo e vai trabalhar na Record?). 
Pior ainda é quando a figura só tem pose. (Aí a atuação vai mesmo pra comédia.) A tal pessoa nem tem dinheiro e nem poder, mas vive um faz-de-conta bem “pir-lim-pim-pim”. Me desculpe, mas não dá pra segurar o riso. Esses deixam de ser surpreendentes para serem ridiculamente previsíveis.

Acho que ser autêntico é sempre a melhor saída
Ter personalidade é conquistar um baita patrimônio. (Deveria até ter seguro pra isso!) De repente as coisas desandam e aí você continua sendo amado, querido, respeitado. 
Já conheci muito ex-marido da fulano, ex-mulher do sicrano, ex-rico, ex-dono disso ou daquilo, ex-funcionário do lugar tal. É a famosa roda gigante. Passamos umas horas em cima, outras em baixo. 
No final das contas, ganha quem conseguir ser fiel a si por mais tempo. Sem máscaras, é claro!


11 de fevereiro de 2011

De bandeja, nem pensar!




Lançada nesta semana, pesquisa americana alerta: elas se sentem mais atraídas por homens difíceis, porém, preferem aqueles que demonstram um maior interesse na hora da conquista. Os modelos da agência New Eyes, Ingrid Ribeiro e João Gabriel Chiaffitelli, aceitaram o desafio de iniciar o diálogo desta discussão.


Dúvida que alimenta a paixão



Por Bruno Zanini Kairalla
Contato: bruno.kairalla@gmail.com
Fotos-reportagem: Bruno Kairalla

Sabe aquela história ancestral quanto mais difícil, melhor? 
Pesquisa lançada nesta semana por três cientistas, um vinculado a universidade de Harvard e dois pela Virginia, chegaram a esta conclusão após entrevistarem 47 mulheres. 


O objetivo principal da pesquisa foi saber se uma rede social, como o Facebook, pode ajudar ao ser usada como um bom termômetro para selar relacionamentos. 
O principal apontamento foi: “A dúvida sobre o grau de interesse influencia na hora da paquera”. 


E é importante frisar: na hora da paquera! Depois dela a coisa muda de figura, como muda de figura também se a pessoa insistir e passar do limite da dificuldade.
A mesma pesquisa publicada pelo jornal Psychological Science explora que o que conta mesmo na opinião delas é o grau de interesse demonstrado durante a paquera e se esse interesse é superior ou mesmo suficiente para apostar na nova relação. 


- É melhor manter as pessoas no escuro sobre o quanto gostamos delas, pois isso aumenta o quanto elas pensam sobre nós e desperta mais interesse. Diversos livros recomendam que as pessoas não demonstrem afeição abertamente por um parceiro potencial. Eles recomendam que se pareça seletivo - escrevem os autores da pesquisa, Erin Whitchurch, Timothy Wilson e Daniel Gilbert.




- Se queremos saber o quanto Sarah gosta de Bob, um bom indicador é o quanto ela acha que Bob gosta dela - teorizam os autores. Mas e se Sarah não estiver certa do quanto Bob gosta dela? - Isto pode levar Sarah a passar um bom tempo pensando em Bob, em como ele se sente, e ela provavelmente vai achá-lo mais atraente se prestar atenção nele - pontuam os cientistas.


As mulheres viram os perfis fictícios de quatro homens acreditando que eram reais. A algumas foi dito que aqueles homens eram os que mais tinham gostado delas; a outras, que aqueles as classificaram como acima da média. A um terceiro grupo as duas coisas foram ditas — e essas mulheres, portanto, não sabiam o nível de interesse dos homens.


As mulheres que acreditavam que os homens gostavam muito delas sentiram-se mais atraídas. No entanto, as mulheres acharam mais atraentes os homens que não sabiam se estavam a fim delas ou não. - Elas tomaram suas decisões baseadas em informações mínimas sobre os homens, mas não é uma situação muito diferente de quem marca encontros pela internet - incitam os pesquisadores.



Para quem vai marcar o primeiro encontro, um conselho pode ser útil: "manter o outro no escuro sobre seus sentimentos pode aumentar o interesse”.


Conforme os resultados da pesquisa, o mais difícil na arte de se fazer de difícil é saber o limite certo. “Ninguém gosta do que parece algo inalcançável ou impossível, por isso as brechas são necessárias”, concluem. 


O resultado parece óbvio, porém, faz sugerir novos questionamentos. E eles, o que preferem? As mais difíceis ou assanhadas? “Depende do momento”, diriam eles. E para elas, o mesmo é verdadeiro? Acompanhe a discussão através de nossas enquetes.


Difíceis e exigentes



Agradecimentos

New Eyes, Agência e Produções
Contato: (53) 8119-6519, 9999-4728.
Acesse: www.agencianeweyes.com.br
E-mail: agencianeweyes@hotmail.com

Hotel Paris 
Rua Mal Floriano Peixoto, 112.
Contato: (53) 3231-2948

Atraída por homens inteligentes, graciosos, e que consigam conversar sobre todos os tipos de assuntos, - ‘e que seja honesto e fiel’ -, a linda morena Ingrid Garcia Ribeiro, 16 anos, concorda com a pesquisa americana. - Homens difíceis fazem elas se questionarem sobre o que poderia ter de errado, fazendo com que elas corram mais atrás - acredita.


Para a modelo, ser difícil não é o mesmo que ser exigente, no entanto, “pessoas exigentes são mais difíceis”. Para a jovem, na arte da conquista só não vale exigir mais do que se pode ter. E exigir demais, ou melhor, ser difícil demais, é um curto caminho para perder a paquera. 


E se os homens também gostam das mais indiferentes? - Com certeza. Mulheres fáceis não despertam a vontade deles conquistá-las - evidencia Ingrid. Eleita neste ano a Garota Propaganda do RS e Gata Dourada de Torres, a modelo ingressou na carreira no início de 2010, aos 15 anos. Hoje, aos 16, ela é uma das fortes apostas da agência papareia, New Eyes.


Da mesma agência, o rio-grandino João Gabriel Chiaffitelli, 23 anos, decola rumo ao sucesso. Com pinta de galã e jeito de bom moço, João é alvo constante do público feminino e concorda com os resultados da pesquisa. 


Solteiro, para alegria do mulherio, João Gabriel afirma preterir mulheres que fazem o tipo acanhadas, difíceis sim, porém, nem tanto. “Tem que se diferenciar das demais”, prioriza ele.


Para o charmoso modelo, a arte de se fazer de difícil está em instigar o desejo de suas pretendentes. - A conquista é a motivadora, ela tem que ser saboreada aos poucos, sem mentiras, para depois resultar no grande prêmio - define. 


Chiaffitelli não fala por outros homens, mas frisa: “Gosto das difíceis”. O importante para ele é o alto poder de sedução e envolvimento de cada menina.


Há seis anos atuando como modelo, João Gabriel espera o fim do Carnaval para morar em São Paulo, onde já assinou contrato com a agência internacional, L’Equipe. 

Ele, que já atuou também com barman, promoter e desfilou nas passarelas do Donna Fashion Week, na capital gaúcha, almeja mesmo a carreira de ator. “Meu foco é a TV”, indica. 


Recentemente participou do seriado Aline, exibido pela Rede Globo. Sobre a New Eyes, o modelo diz que levará consigo as melhores impressões. 

- É uma agência nova, promissora e que está melhorando a cada dia seu casting, ministrando cursos para quem sonha em ser modelo. Desejo muita sorte aos aspirantes e que eles invistam em seu futuro, pois com fé tudo sempre dá certo - pontua. 

O segredo para conquistar o sonhado espaço, João define pela sua perspectiva de vida: “Seja o que for, seja original”.

Vem e vai



Tudo que vem fácil demais, vai embora também da mesma forma”, responde sem pestanejar Sulani Soares, 60 anos. Viúva há quatro anos, ela está apta a recomeçar. “A vida continua, né”, observa. 


E agora que seu mundo está aberto para novas possibilidades, a bageense terá que reaprender as artimanhas da conquista, com a certeza de que nada pode vir de ‘mão beijada’. Dos mulherengos, ela quer muita distancia. “Homem que gosta de mulher fácil merece é ficar sem nenhuma delas”, dispara.




Da cidade de Camaquã (RS), Camila Rosa, 32 anos, faz coro com dona Sueli. “Tudo que é fácil demais, perde a graça, a gente acaba naturalmente perdendo o interesse”, argumenta ela, que complementa: 


- Não tem aquele ditado, tudo que é demais enjoa? Então, isso vale também para as relações, tanto para quem é muito dado ou mesmo para quem se faz muito de difícil - justifica.


Eles estão mais difíceis



E quem gosta mais de se fazer de difícil, eles ou elas? 
Para as amigas Vanessa de Oliveira (a esq.), 25 anos, e Poliana Zamboni (direita), de 22, foi-se o tempo em que elas eram as detentoras dos desejos masculinos. 


Hoje os homens estão mais difíceis”, sentencia Vanessa, solteira há dois anos. Noiva há dois anos, Poliana não discorda da amiga. “Quem chegou nele fui eu”, aponta ela, aos risos. 




- Mas depois descobri que não era só porque ele era difícil, mas, principalmente, por ele ser tímido demais [risos]. Aos poucos, fui conversando com ele, quebrando o gelo, até que ele se entregou - brinca Poliana. 


Com uma vida noturna e social sempre ativa, Vanessa comenta que é muito comum as mulheres hoje tomarem as iniciativas. “O tempo do cavalerismo se foi”, anuncia.


8 de fevereiro de 2011

Dom ao tom do Senhor

Foto: Bruno Kairalla/JA

Cantora, compositora, ministra de louvor e também apresentadora. Nívea Soares, 34 anos, é um ícone da música gospel brasileira. Desde 2003, quando seguiu em carreira solo, vendeu mais de 500 mil cópias, entre CD’s e DVD’s. 

Aclamada pela legião de fiéis que seguem a palavra do Senhor, seja nas igrejas ou mesmo nos espaços virtuais, Nívea cativa também o público inglês e americano e se diz contra a todas as formas em que religião adote como principal significado os negócios.



Por Bruno Zanini Kairalla
Contato: bruno.kairalla@gmail.com
Imagens: Bruno Kairalla/Maiquel Lima

“Suas canções nos levam a ter um nível de intimidade com Deus, refletindo sobre tudo aquilo o que sua música expressa”, revela Denise Zamboni, sobre o trabalho da mineira Nívea Soares, cantora e compositora, ícone da música gospel brasileira, que, de passagem pela cidade do Rio Grande, participou no decorrer da madrugada da última quarta-feira, 02, da 8ª Vigília Aviva Rio Grande. 

Radicado no Centro Municipal de Eventos e promovido pelo Grupo Aviva e Conselho dos Pastores Evangélicos do Rio Grande (Coperg), o encontro reuniu inúmeros fiéis de igrejas evangélicas da região, para momentos de oração, adoração e louvor a Deus.


Foto: Maiquel Lima

Apesar de conhecer e empregar as canções da cantora nas mostras de sua companhia, esta foi a primeira vez que Denise, responsável pelo primeiro centro de dança voltado a música gospel na cidade, a Geração Eleita, teve a oportunidade de conhecer de perto a cantora. 

- Vejo Nívea como uma profetisa de Deus, sendo usada para trazer uma mensagem através do seu dom. Na Geração Eleita trabalhamos muito suas músicas, não só nas aulas, como também nas mostras coreográficas. 




Gosto da melodia, das batidas fortes e, principalmente, da mensagem. Conhecê-la foi um privilégio, acompanhá-la no palco, então, um prazer. Louvamos ao Senhor por sua vida, pois Nívea é uma mulher que serve de ferramenta para abençoar vidas -, declara Denise imagem acima

Na apresentação da última quarta-feira, Nívea Soares ofereceu aos fiéis que compareceram a Vigília um envolvente passeio por todos os seus trabalhos musicais. Conheça um pouco deles, bem como a sua trajetória, abaixo.
Foto: Maiquel Lima

Trajetória
Natural de Belo Horizonte (MG), onde ainda reside, Nívea da Costa Soares, 34 anos, iniciou sua carreira como backing vocal do grupo Diante do Trono

No grupo ficou por sete anos, quando decidiu apurar suas qualidades técnicas, seguindo em carreira solo. Em maio de 2003, gravou e após lançou o seu primeiro CD, Reine Sobre Mim, batendo a suntuosa marca de 300 mil cópias vendidas. O CD conta com participações especiais de André Valadão na canção "Quero Te Ver", e de Ana Paula Valadão Bessa, na canção "Vinde a Mim".


Gravado ao vivo em novembro de 2004, o segundo trabalho Enche-Me de Ti, ultrapassou as 200 mil cópias vendidas. Neste CD, Nívea vai da celebração ao contemplativo, do rock 'n' roll ao hip-hop, da flauta aos pesados solos de guitarra. 


Em 2006, Nívea gravou em estúdio o CD em inglês chamado Fan The Fire que tem um estilo musical pop-rock americano. No primeiro mês de lançamento este álbum foi para a terceira tiragem, significando boa aceitação pelo público. 


O álbum é uma releitura e coletânea de algumas músicas, com novos arranjos de seus dois primeiros CD's. O quarto CD de Nívea Soares 'Rio' foi gravado ao vivo em abril de 2007 no Congresso Internacional de Louvor e Adoração Diante do Trono


Este CD conta com estilos musicais como o pop rock, e o rock progressivo. Algumas músicas são de estilo mais estadunidense e outras com influência mais do rock britânico.

Dois anos depois, já em 2009, nasce o CD Nívea Soares Acústico, gravado ao vivo em São Paulo, reunindo coletâneas da carreira e com a participação de amigos. Um ano depois, em 2010, a cantora lançou o CD de estúdio “Emanuel”. 


- Nele há muita bíblia inserida e o legal de tudo é que as pessoas se identificaram muito com a proposta deste trabalho -, explora Nívea. 

Rapidamente o disco vendeu mais de 50 mil cópias, conquistando o disco de ouro. Para 2011, a cantora revela que pretende lançar uma versão em DVD deste projeto. E não é só. 


- Também queremos até o fim do ano gravar um novo trabalho em língua inglesa. A ideia é gravar este novo projeto nos Estados Unidos -, planeja a cantora.

“Filho de crente não é crentinho”


Desde cedo, a cantora foi envolvida pela música. Filha caçula de uma família de quatro irmãos, Nívea foi criada em lar cristão. “Mas filho de crente não é crentinho”, observa ela no decorrer da entrevista, ao indicar que construiu por conta própria o seu caminho na religião. 

Converteu-se e, então, batizou-se aos 11 anos. Depois, aos 15, passou pela experiência que selaria o início e seu ingresso na música e no ministério de louvor e adoração: o batismo com o Espírito Santo.

Foi muito influenciada pela família, já que suas irmãs compunham um grupo vocal na igreja da qual fazia parte quando era criança e seu irmão tocava bateria num outro grupo da mesma entidade. Aos 15 anos começou a trabalhar em estúdios, fazendo jingles e backs. Muito de sua experiência e formação musical resultou destas experiências.

Foto: Divulgação

Nessa mesma idade, conheceu pessoalmente o cantor David Quinlan, que muito a influenciaria e dele receberia a revelação e a unção de Deus para a composição. A primeira canção foi para um festival realizado no colégio onde estudava, sendo premiada. 


Não demorou muito para que logo ministrasse nas igrejas e se tornasse reconhecida. Foi justo na música, por conta de seu chamado, que Nívea se encontrou, tanto pessoal, como profissional e ministerialmente.

Graças a educação recebida em casa, a influência da família, às referências e incentivos que tivera, hoje Nívea Soares não é apenas um nome que se destaca no cenário musical cristão, mas um ministério reconhecido por muitos países afora. 

Foto: Divulgação

Nos vários congressos, seminários e conferências de louvor e adoração de peso que são realizados, o Ministério Nívea Soares é quase que unanimidade e presença obrigatória, dados os muitos convites que recebe.

Apenas em 2006, o Ministério foi presente em quase todos os estados do Brasil anunciando a salvação, curas e ministrando batismo no Espírito Santo. O Ministério Nívea Soares é mais abrangente que se imagina. 


Com sede própria, o Ministério comporta um estúdio de dublagem e de música, aonde muitos trabalhos de muitos líderes e ministros de peso e reconhecimento dentro e fora do país são produzidos.

A carreira


Na entrevista concedida ao Mulher, Nívea fala que a maior parte das inspirações para compor nascem de suas experiências particulares com Deus. - Até porque é impossível falar do que não se experimenta. Minha influência para compor é a Bíblia -, anuncia ela. 

Em Rio Grande, a cantora foi acompanhada por uma equipe de cinco pessoas, entre elas, seu marido e produtor dos seus trabalhos, Gustavo Soares. Nos Molhes da Barra, na praia do Cassino, a apresentadora do programa Nívea Soares, transmitido pela Rede Super, para toda a região de Minas Gerais e São Paulo, captou belas imagens da maior praia do mundo e do passeio de vagonetas. - O objetivo é mostrar os verdadeiros tesouros naturais que Deus deixou para nós -, completa ela.


Nívea ainda não tem filho, porém, a gravidez está nos planos da cantora. “Acho que até o final o ano, providenciaremos isto”, programa. Antes do término de nosso encontro, Nívea ainda fala da importância das redes sociais para difundir a palavra do Senhor. 

Ela está em todas. Com o apoio de sua equipe, ela mantém atualizado o Facebook, Orkut e o myspace. Seu site oficial – www.niveasoares.org – conta com agenda de shows, espaço para blog, uma série de vídeos e imagens de suas ministrações. 

Como principal ferramenta de divulgação ou informação de suas ações, ela utiliza o Twitter. Nesta rede social, Nívea é seguida por mais de 100 mil usuários

- A cada 15 dias, realizamos uma ministração pela internet, para adorar Deus juntos e estudar a palavra. A iniciativa deu muito certo, pois tem rendido experiências até sobrenaturais, de cura. Tivemos um caso de uma pessoa que estava prestes a se suicidar e quando sentiu a força da mensagem, da palavra de Deus sendo mostrada, desistiu. Isto foi uma benção -, conta Nívea.


Questionada sobre o assédio de fãs, Nívea responde que ele inexiste. - Como estamos voltados a Deus e o único objetivo é levar a palavra Dele, as pessoas sentem necessidade de contar e compartilhar as suas experiências com Deus - garante ela. Sendo uma das grandes impulsoras da música gospel no País, Nívea enfatiza os dois lados da moeda. 

- Há 15 anos, era muito difícil fazer música cristã. Porém, hoje a qualidade dos equipamentos, o interesse das pessoas, os novos produtos, contribuíram para que hoje se oferecesse este espaço. Ao mesmo tempo em que é legal ver muitos levando a palavra do Senhor, também é triste perceber que para boa parte do mercado, das pessoas que dele fazem parte, tudo não passa apenas de um negócio. 


Fato que se percebe diante a conduta de pessoas que não condizem com aquilo que prega a Bíblia. E quando tudo está focado, ligado diretamente ao lado comercial, o evangelho se diluí, pois não há intenção de fazer o bem e sim o de gerar o enriquecimento próprio. Cantar para Deus, para quem acredita Nele, não é um mérito, é um privilégio. Ele é o doador de tudo o que daqui se recebe -, conclui Nívea.

Em Rio Grande, Denise Zamboni é uma das provas vivas de que o trabalho da artista tem força e a benção divina. 

- Momento muito marcante na minha vida ministerial foi quando dancei na mostra Alegria a canção de Adhemar de Campos, cantada por Nívea, onde no final da canção ela faz um momento de adoração espontânea. Recordo-me que meu corpo adormeceu e fui levada com autoridade a Ministrar com as mãos e sentia algo forte dentro de mim. Suas palavras naquele momento eram vindas direto do trono de Deus -, declara, por fim, Denise.