17 de agosto de 2010

Deixando o passado para trás!


Sugestões: bruno.kairalla@gmail.com
Colaboração: Fernanda Miki
Fotos-reportagem: Bruno Kairalla

"Só existem dois tipos de solteiros: aqueles que se sentem sozinhos e aqueles que estão ocupados".

A pérola foi retirada da internet e demonstra o quanto o assunto toca numa das maiores fragilidades humana: o estar só e sentir-se bem com isto e o estar só e constantemente incomodado por isto.

Quatro meses depois da primeira reportagem, algumas reflexões:

- Elas se mostram mais preparadas para falar num dos assuntos que tanto incomoda ambos os sexos: A solidão! Comprovadamente, eles são mais dependentes do contato humano e consequentemente os que mais temem ficar sozinhos.

- Elas, por sua vez, contam com o apoio e a proteção dos filhos. O problema é que eles também crescem e buscam as suas próprias famílias.


A solidão incomoda pois nos coloca diante a uma das principais frustrações: o de não se sentir completo e aceito com a própria existência. No outro, ficam depositados não só a dependência e a segurança emocional, como também a responsabilidade de tudo o que nos cerca.

Por outro lado, quem opta por este que nem de perto é visto como um “modelo de vida” – principalmente para quem hoje vive na faixa dos 30 aos 50 anos -, tem que responder a inquietante pergunta: É possível ser feliz só?!


Mas para responder a pergunta, outras antes são necessárias, como por exemplo: Qual a dimensão de sua solidão e o que você faz para evitá-la?


Outra, ainda melhor: Qual a força de sua auto-estima e o tamanho do seu amor próprio.

Para muitos não é fácil viver só.

Não só não aceitam como não se encontram.


Precisam estar numa relação para se sentirem vivos e reativos ao mundo.

Se no passado, eles, os solteiros, principalmente as mulheres separadas, enfrentavam a discriminação de uma sociedade machista, dita moralista, no presente, todos precisam lidar primeiro com os próprios pré-conceitos, pois temem entre outras razões, a opinião alheia.


Quem não se preocupa, no entanto, permite-se viver sem rótulos o que de novo a vida pode oferecer.

As três entrevistadas da terceira edição de “Solteiros Sim, Sozinhos Nunca” possuem não só traços em comum, como também curiosos.

Além de estarem próximas da mesma faixa etária, as três passaram por duas duradouras relações.

Hoje, sozinhas, fortalecem-se na família e no que buscam e projetam para as suas vidas.

Cientes as três são de que o homem não nasceu para viver só.

Porém, estão de acordo que a busca não é mais prioridade. Passaram desta fase.

Aprenderam que o amor um dia já foi cego, mas hoje não é mais.

As três evitam rancores. O passado que fique apenas guardado.

A cada dia uma nova lição. Hoje, a mais valiosa delas vai ao encontro de uma das idéias defendidas pelo psicólogo e especialista em dependência humana, Charlotte D. Kasl:

Não é correndo atrás do amor que o encontramos; basta abrir o nosso coração e encontrar-lo-emos dentro de nós”.



AS PROTAGONISTAS DA 3ª EDIÇÃO:



CONFIRA TAMBÉM:
a Primeira edição: Elas são inesquecíveis!!
a Segunda edição: O espaço foi deles....


sozinhos.nunca@gmail.com


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