28 de junho de 2010

A vitória GLORIOSA de uma APRENDIZ!


Por Fernanda Miki
- Fotos: Arquivo Pessoal/Divulgação

Com aproximadamente 125 mil inscrições, um recorde da atração, a edição 2010 do reality show, “O Aprendiz” exibido pela TV Record é a maior de todos os tempos.

Apenas 16 candidatos foram selecionados, de acordo com seus currículos, entrevistas e desempenho durante as etapas de seleção.

E o que na verdade isso tem a ver conosco?

No momento, tudo!

A última ganhadora do desafio é rio-grandina e com muito orgulho!


A estudante de direito Samara Schuch (acima) é a grande vencedora da última temporada do Aprendiz Universitário. Com isso, a jovem faturou R$ 1 milhão e uma vaga de emprego com salário de R$ 10 mil em uma das empresas do Grupo Doria Associados. Samara ganhou ainda um carro zero quilômetro e uma viagem com acompanhante para Nova York (EUA).

Ok, agora vamos voltar um pouco no tempo...


Samara Schuch Bueno nasceu em 29 de setembro de 1988 em Rio Grande.

Quando pequena estudou em instituições tradicionais da Cidade até mudar-se para São Paulo com a mãe.

Nessa época tinha então, dez anos.

“Adorava a praia do Cassino e as dunas, que estão sumindo. Passava muito tempo na Avenida com meu pai (abaixo) tomando chimarrão”, sorri ela, dando ares de orgulho dos seus tempos papareias.


Samara vem a Rio Grande pelo menos uma vez ao ano para rever a família que ainda habita por aqui, seus pais, avós e tios. Confessa ter adoração pelos Molhes da Barra (acima) e sempre visita o lugar quando está na cidade.

A jovem de 21 anos passou por poucas e boas para garantir seu futuro profissional, mas João Doria Jr., apresentador do programa, decidiu contratar a gaúcha por considerá-la a mais qualificada para atuar em sua empresa.


A participação

Tudo começou quando a jovem assistiu o programa no ano passado e sentiu um enorme interesse pelo formato do programa Aprendiz. “Gostava de me envolver com as tarefas e ficava pensando no que eu faria para entregar um resultado melhor”, conta.

Foto de Samara na África

Ao saber das inscrições para a nova edição, foi incentivada pelo noivo a inscrever-se. A princípio, o fez sem muita esperança, confessa. Seis meses depois, uma grata surpresa: foi chamada pela equipe da Record.

Os passos seguintes, ela mesmo narra: “A Record me mandou um e-mail informando que eu faria uma prova on-line de onde sairiam os primeiros classificados. Fiz a prova, que foi seguida pelas dinâmicas de grupo em São Paulo, entrevistas com psicólogo e testes de vídeo”, comenta.

Foram 125.800 inscritos e 16 aprendizes selecionados.

Ela, estava entre eles!

5 perguntas para Samara!


- Colaboração: Bruno Kairalla

1) Mulher Interativa: Como foi o início da sua participação no jogo?

Samara Schuch: Quando entrei efetivamente no programa me assustei bastante, pois vi que todos os candidatos eram muito bons e dispostos a fazer qualquer coisa para vencer. Neste ponto entramos no confinamento, onde não podíamos ter contato com a família nem amigos. Sequer tínhamos acesso à TV ou às informações do mundo lá de fora. Isso tudo fazia parte da pressão que nós tínhamos que suportar durante o reality show.

2) Mulher: E qual foi a estratégia para lidar com essa pressão e a concorrência?

Samara: Dei o meu máximo, ajudando os colegas e sempre trabalhando em equipe. Naquele momento, percebi que qualquer atitude inversa traria a discórdia e motivos de demissão. Se me utilizei de alguma estratégia, acho que foi trabalhar sempre no plural. Mais para o final do programa, quando tinham cerca de seis finalistas, o clima ficou mais tenso e bem competitivo.

Em viagem para EUA, com o segundo colocado, Rodrigo Solano

Ali, ninguém mais se importava em agradar ou se sentir querido, se importavam apenas com o prêmio. Esta foi a fase mais difícil para mim, pois me entrego demais a tudo que faço e naquele momento passei a considerar os meus companheiros de trajetória como adversários.

3) Mulher: Teve dúvidas em algum momento?

Samara: Em nenhum momento senti que tinha mais ou menos chances de vencer do que os meus adversários. Justamente por não ter acesso ao que acontece aqui fora, não sabíamos quem tinha a preferência do público ou mesmo a do apresentador, João Dória e seus conselheiros. Só pude sentir o gostinho da conquista quando Dória anunciou meu nome na final.


4) Mulher: O que foi mais difícil?

Samara: A prova final foi a mais difícil para mim. Eu estava muito tensa, pois sabia da responsabilidade de ser finalista e de trabalhar com uma marca tão grande como a Fiat. Senti resistência da equipe à minha liderança na final, mas creio que consegui contornar a situação, tanto que tivemos um resultado de tarefa muito superior ao da outra equipe - fator que ajudou muito para a minha vitória.


5) Mulher: Sua reflexão final a respeito dessa “aventura”

Samara: Não há como definir a experiência que passei no Aprendiz. Sem dúvida, foi uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida. Antes de ir para o programa eu era estagiária de Direito e hoje vejo que era infeliz com o meu trabalho.

Sentia-me uma menina cheia de potencial escondida atrás de um computador e sem oportunidades para mostrar algo mais. Com o programa, joguei fora este sentimento e descobri o que eu realmente eu gostava de trabalhar: organização de eventos! Realizei-me!

Samara com o apresentador Jorge Dória e seus conselheiros, Cristiana Arcangeli e David Barioni

No Aprendiz, ganhei experiência equivalente a dez anos de mercado, pois tudo que nós vivíamos era muito intenso e cobrado pelo Dória como se fosse o último trabalho de nossas vidas. Tudo isso, uma vez por semana.

Se as empresas aplicassem a exigência que vivenciamos no Aprendiz restariam nelas poucos empregados. Valeu muito a pena e eu faria tudo de novo, um milhão de vezes!

E depois?


Passada a tensão do período em que estava no programa, Samara está de mudança para São Paulo, onde terá a experiência de um novo ambiente de trabalho a partir de agosto.

Ainda não sabe exatamente qual será seu cargo, mas garante que a expectativa é grande.
Em relação ao prêmio milionário, Samara garante que pretende ajudar a família.

“Nunca tive mais de mil reais na conta bancária, então é complicado pensar o que vou fazer com esses R$ 1 milhão. Mas, quero, principalmente, oferecer conforto à minha família.


O prêmio é essa estabilidade financeira que vou conquistar”, assegura. Além disso, em outubro, a jovem casa-se com o seu noivo, Eduardo Winck (foto acima).

A cerimônia, claro, será em Porto Alegre!

Mas antes...


Além do prêmio milionário, a vitória no programa também lhe rendeu outras aventuras, desta vez, nas áreas de lazer e cultura. Samara ganhou uma viagem com acompanhante para Nova Iorque e um período de dez dias na África do Sul, com direito a ingressos para alguns jogos da Copa do Mundo.


Direto do Estádio Soccer City, em Joanesburgo, assistiu aos dois primeiros jogos do Brasil: a estreia contra a Coreia do Norte e depois contra a Costa do Marfim, no último domingo.

Voltou para o sul na última quarta-feira, 23. E esse foi o motivo que inviabilizou que ela fosse destaque de nossas páginas antes.

Com uma amiga em passeio na África

A torcedora do Grêmio afirma que gosta de futebol, apesar de não entender muito sobre o tema. “Meu noivo já me explicou 100 vezes o que é um impedimento, por exemplo, e eu não consigo entender”, brinca. Agora podendo acompanhar a Copa de perto, afirma estar ainda mais interessada no tema.

Foto de Samara na África

Samara chegou na África do Sul no dia 14 de junho e nunca havia entrado num estádio de futebol. Agora já assistiu a dois dos jogos da Seleção Brasileira e afirma estar maravilhada com toda a estrutura dos estádios e as torcidas que levantam o astral dos jogos.

Sobre a grande estrela deste mundial, as vuvuzelas, ela garante que elas não a incomodam nem um pouco! Adorou a barulheira e acredita ser uma forma de a torcida incentivar o time.

África do Sul


Sobre o país anfitrião do Mundial, ela diz ter adorado, principalmente pela hospitalidade dos nativos. “Foi uma das viagens mais marcantes para mim. Não só pelos passeios que fizemos, mas pelo próprio povo africano. Apesar das dificuldades que enfrentam, são muito alegres e otimistas; isso nos contagia. Visitei uma comunidade onde conversamos um pouco com as crianças e vimos como eles são afetivos e dedicados aos turistas. O povo da África me conquistou. Quero voltar sempre que puder!”, conta ela, ainda admirada.


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