19 de junho de 2010

Entrevistas - "A Copa das Vuvuzelas"


Frente a todos estes questionamentos, o caderno Mulher Interativa foi para as ruas saber a opinião de nossas torcedoras. A principal missão? O palpite delas para o jogo da tarde deste domingo, 20 de junho.

Barulho para o HEXA

A caixa operadora de uma das redes de supermercados da cidade, Katia Freitas, 41 anos, assiste aos jogos da Copa direto de sua empresa.


Foi assim pelo menos na última terça-feira,15, quando a seleção pentacampeã estreou em Joanesburgo. Sobre o jogo, ela acredita que os jogadores podiam ter aproveitado melhor as oportunidades. “Não jogaram tão bem”, responde.

Contra a Costa do Marfim neste domingo, ela está confiante: Dois à zero para a seleção canarinho. “Isso, claro, se houver mais esforço da parte deles”, salienta Katia, que apesar da estreia opaca, confirma a confiança quanto ao Hexa!


Nem mesmo as vuvuzelas tiram a paciência dela. “Vale a pena fazer muito barulho para incentivar”, comenta ela, a favor do instrumento. A caixa operadora também é bastante favorável a realização da Copa no Brasil, já em 2014.


- Vão gastar muito, mas vale a pena, principalmente, para áreas que devem crescer bastante, como o Turismo e a própria cultura brasileira -, conclui.

Por um melhor desempenho


Além do Brasil, a jovem estudante Jéssica Pereira, de 16 anos, também acompanhou no decorrer da semana as seleções do México e de Portugal. Entretanto, a estreia brasileira não agradou a estudante. “Achei que seria melhor”, aponta ela, que assistiu à partida ao lado da família e de amigos.


Apesar de torcer pelo hexa, Jéssica quer conferir melhor desempenho do Brasil. Prova disso é o seu palpite para o jogo deste domingo: 2 à 0 para o time de Dunga. “É contra a Costa do Marfim, né?”, diz ela, ao mostrar que já conhece bem nossos adversários.


E só o que tira o sossego da torcedora durante os 90 minutos da transmissão são, claro, as vuvuzelas. “Irritam, são enjoadas e barulhentas”, critica, por fim, Jéssica.

Empate verde e amarelo


Assim como muitos, a professora colorada Gicelda Farias, 52 anos, tem uma admiração pela seleção anfitriã da Copa, a África do Sul. Mas, claro, depois do Brasil. Porém, a estreia não a empolgou muito. “Esperava mais”, faz coro Gicelda, juntamente com as demais entrevistadas.


Entre as demais, ela é a única que acredita num empate neste domingo contra a Costa do Marfim. “Acho que vai ficar no um à um”, aposta ela, pois, só assim, no susto, acha que os jogadores vão acordar para defender o país.


Gicelda também não esconde sua opinião quanto o despreparo do Brasil para receber o Mundial de 2014. “O Estado deixa a desejar na área da Educação Física. Falta estrutura. Não temos bons estádios”, justifica a professora. Já sobre as vuvuzelas, não lhe incomodam, nem lhe atrapalham. “É interessante”, analisa.

Apenas, se crescer!


Quem também assiste aos jogos da Copa entre um afazer e outro direto do serviço é a bancária Sibele Souza, de 20 anos.

E assim como Gicelda, depois do Brasil, sua atenção e também simpatia se depositam na seleção da África do Sul. O “jogo fraco”, como ela define a vitória brasileira contra a Coreia do Norte, não ofusca a sua aposta de domingo. “Vamos fazer dois à zero contra a Costa do Marfim”, fala confiante.

Porém, em outro momento da entrevista, a gremista, mostra-se meio descrente sobre a conquista do Hexa, principalmente, quando o assunto se volta para a última atuação da seleção Argentina, na última quinta-feira, em que ela empregou o placar de 4 à 1, contra a Coréia do Sul.


“Eles estão confiantes e, sem dúvida, estão jogando melhor até aqui. Se eles continuarem assim, acredito até que possam conquistar a Copa de 2010”, observa a bancária, que, como muitos, também detesta ouvir o barulho retumbante das vuvuzelas, comparando-as ao som estridente de uma Garça.

Vitórias ao som das vuvuzelas


Enquanto procurávamos nossas entrevistadas, eis que nossos repórteres ouvem ao fundo o som de uma corneta, que para alguns pode equivaler ao berro de uma vuvuzela. Claro, com o fato inesperado, foi-se em busca do corneteiro.

E é com a grande estrela da Copa de 2010 em mãos que o promotor de vendas, Igor Guerra de Mendes, 19 anos, desperta a atenção de quem passa diante o estabelecimento em que trabalha.


E é ele quem nos dá a informação de que o “tiuzinho” que vende o instrumento vendeu toda a mercadoria num único dia. “Mas, neste sábado, ele volta”, completa o jovem, para alegria de uns e aflição de muitos outros.

Confiante no Hexa, Igor acredita na seleção e palpita no placar deste domingo: “Dois à um pro Brasil”. Gremista, ele aposta no crescimento da seleção durante a copa. Por fim, defende seu instrumento de trabalho e fala que as vuvuzelas acordam os times, levando-os para o ataque.


Se ela dá certo com seus clientes? “Assusta um pouquinho, mas todos levam na brincadeira. E, claro, cumpre com o objetivo, pois chama a atenção”, garante o rapaz, que simpático, sabe bem como conquistar e atrair a sua freguesia.

>>>>> AGRADECIMENTO

O Mulher Interativa agradece a equipe da loja Carpe Diem Festas & Eventos [rua Gen. Câmara, 422 - (53) 3035.5333].

>>>>> A CAPA

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