13 de maio de 2011

Xô tristeza: site ajuda a superar fim de relacionamento

Para aliviar a dor dos solitários, dos tristes, dos traídos e dos abandonados, o site Rádio Tristeza  está no ar há quase um ano. Nele, o internauta pode contar sua história e receber conselhos contra o sofrimento.
Foto: Getty Images
"Sempre lidei bem com o fim dos meus relacionamentos. Encarava com naturalidade o fato de não ter dado certo. Com isso, acabei virando uma conselheira das minhas amigas'', conta a empresária Letícia Lins, 30 anos, criadora do site. "O Rádio Tristeza é um espaço onde as pessoas podem contar seus casos anonimamente, como ocorria antigamente nas rádios'', completa.


Os desabafos de segunda
Com cerca de 100 mil acessos desde a sua criação, o endereço eletrônico ajuda homens e mulheres. "Quase 70% dos acessos são de mulheres, mas não fazemos distinção'', afirma Letícia. A empresária conta também que, curiosamente, recebe a maioria das postagens na segunda-feira. "As pessoas criam expectativas para o final de semana, e, quando ele não é como esperavam, vêm desabafar na segunda.''


A participação é gratuita, e o site não tem fins lucrativos
 "É um pagamento pessoal. Fico muito feliz quando recebo agradecimentos dos internautas. Gosto de ler as histórias e de fazer com que as pessoas se sintam um pouco melhor'', afirma a criadora, que garante que não lê livros de autoajuda para inspirar os conselhos."Não gosto de fórmulas prontas. Eu converso com os internautas que escrevem para o Rádio Tristeza como se estivesse falando com a minha melhor amiga. Quando acredito que a pessoa deve procurar uma ajuda profissional, eu escrevo isso para ela'', diz ela.


Bom-humor
Na seção "Chora que Eu te Escuto'', outros internautas podem opinar sobre a história contada. O site conta ainda com uma seleção musical para quem quiser "curtir uma fossa'' e a seção "Como Acabar com o Chororô'', com dicas de como curar o coração partido.

"Ainda que tenhamos esse lado mais divertido, todos os comentários são muito respeitosos. Não há espaço para brincar com o sentimento das pessoas'', finaliza Letícia.

Por Folhapress em Jornal Agora Online

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